Hoje em dia, as crianças são muito atentas, perspicazes e procuram, constantemente, respostas às suas inquietações. Cabe aos adultos, especialmente, aos pais dialogarem com as crianças de forma a esclarecerem-lhes todas as dúvidas, pois se elas não ficarem totalmente satisfeitas, nem esclarecidas irão tentar descobrir a resposta sozinhas e poderão ficar com uma interpretação menos correta.

Há assuntos delicados como a doença, a morte, o divórcio… que têm que ser explicados às crianças, tendo em conta as possibilidades de entendimento de cada uma.

Os pais devem-se mostrar, totalmente, disponíveis e serem os potenciadores das conversas. Para iniciar a discussão, poderão ter como base histórias, brincadeiras, desenhos ou outras atividades.

É importante que os pais tenham cuidado com a informação que transmitem. Devem proteger os filhos, estarem atentos às reações deles para evitar que fiquem ansiosos. As informações deverão ser sempre verdadeiras e, caso a criança faça uma pergunta que os pais não sabem responder, não lhes devem mentir. É importante falar-se com as crianças de forma honesta.

Quando se fala com jovens o diálogo deverá ser mais aprofundado, dado que a sua idade já assim o permite. Porém, é importante elucidá-los que nem tudo o que leem na internet é verdade e deverão sempre questionar os seus pais ou pedir ajuda a um profissional.

No decorrer da conversa é importante os pais estarem calmos, demonstrarem tranquilidade sobre o assunto e mostrarem confiança para que as crianças percebam que tudo pode ser resolvido.

Os pais devem estar totalmente disponíveis para a conversa, pois estas devem ser terminadas com calma e com todas as questões respondidas, sem que fique nenhuma incerteza. Enquanto conversam, os pais devem avaliar o nível de ansiedade, a linguagem corporal e até o tom de voz das crianças, para tentarem perceber se estão tristes, angustiadas ou se estão a assimilar o assunto com tranquilidade.

É importante que os pais digam aos seus filhos que estão sempre disponíveis para as conversas difíceis e sempre que estes se sentirem preocupados deverão ter nos seus pais os melhores conselheiros.